Este post vem um pouco atrasado mas a verdade é que tenho tido uma semana cheia de trabalho e com os treinos pelo meio é o blog que acaba sempre por ficar para último :(((
Ora então relativamente ao escolhido da semana é Psicologia do Desporto para Atletas de António de Paula Brito.
É um livro pequeno que facilmente se encontra à venda em qualquer livraria e que eu andei a namorar algum tempo até o comprar, sempre na dúvida se seria interessante ou se iria acrescentar algo novo. A resposta é NÃO. Muito sinceramente esperava algo diferente mais explicativo e menos informativo. Pelo que consegui depreender daquilo que li é que o livro é meramente informativo relativamente à área de atuação da psicologia do desporto.
O autor no livro dá-nos algumas definições e conceitos de termos técnicos e ao longo do livro vai-nos expondo as diferentes áreas em que a psicologia do desporto pode e deve ser aplicada. Fala-nos da aprendizagem, do treino, da competição, da vitória e da derrota ou ainda de aspectos mais específicos como a alimentação, as manias e superstições e até sobre sexo e desporto.
Na minha opinião todos os temas são pertinentes e merecem atenção, só que não é neste livro que vi esclarecidas algumas dúvidas. Acho até que fiquei com mais dúvidas...
No entanto há algumas passagens que vou partilhar aqui porque me pareceram ser mais pertinentes e me deixaram a pensar.
Uma passagem que me pareceu muito importante, eu que sou um mero amador e que corro apenas pelo prazer e participo em provas para me superar a mim mesmo, é quando o autor nos diz que "geralmente perde-se mais vezes do que se ganha e que é necessário passar por essas derrotas para ter boas vitórias". Não podia ser mais verdade e estar mais adequado a todos nós que somos amadores e só temos a ganhar com as tentativas e erros que vamos tendo nos treinos que fazemos ou nas provas em que vamos participando. No nosso caso as vitórias passam sempre ou maioritariamente por aquilo a que o autor chama de "vitória relativa" que acontece quando batemos o nosso recorde pessoal.
No capítulo dedicado ao esforço e à dor o autor diz-nos que o desporto é uma actividade saudável e racional mas exige muita autodisciplina, persistência, dureza e resistência à fadiga. Diz que este deve ser praticado dentro da justa medida, sem exageros, mas progressivamente vamos ter de nos esforçar e sentir incómodo e dor.
É tudo o que tenho a partilhar deste livro, não sendo realmente o que esperava. Tem temas bastante interessantes mas pouco desenvolvidos. Na minha opinião é talvez muito técnico para quem não está familiarizado com linguagem da área da saúde. Para quem se quiser aventurar a ler aconselho o texto complementar que fala de como se preparar para uma competição.
E por hoje é tudo, é hora de ir acabar de ler o próximo ou melhor, reler.
O que vou trazer aqui no final da semana é um livro que quase todos os corredores já leram e eu estou a reler e não me canso de o ler...
Até já, boas corridas!
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